Em uma sociedade tão tecnológica como a nossa que nos permite apropriar dos mais variados recursos e mídias para nos comunicarmos e expressarmos, onde há uma profusão conceitual de poéticas visuais que se apropriam destes recursos, encontrei na pintura uma forma “subversiva”, no melhor dos sentidos, de fazer arte. Neste encontro feliz entre a tela e a tinta amalgamado com minha busca incessante por uma identidade pictórica pessoal desenvolvi minha linguagem visual. Não há nada mais impactante e desafiador do que estar cara a cara com uma tela branca e nela através da tinta e do gesto tornar físico e palpável o que se imagina. (Texto extraído do portfólio da artista) |